Nativo digital é uma expressão utilizada para se referir a quem nasceu após a popularização dos smartphones, tablet, telas touch e redes sociais. A primeira geração de nativos digitais chegou ao mundo do trabalho e ao consumo esperando que as empresas atuem na mesma lógica que eles se habituaram ao longo da vida.
Muitas oportunidades e desafios se apresentam para se relacionar com este público que tem padrões de compra diferentes das gerações anteriores. Uma geração que utiliza dispositivos móveis para pesquisar de tudo e é ambiental e socialmente mais consciente, exige mudanças mais profundas do que o ritmo normal. As pesquisas mostram que este grupo procura ou já tem um propósito e quer fazer a diferença por onde passa.
Nas relações de consumo, os estudos apontam para uma atenção muito maior as causas que as marcas apoiam e defendem, inclusive as cadeias de fornecedores e investidores. Estudos apontam que 70% deste público que tem menos de 30 anos de idade procura comprar produtos de empresas que consideram éticas e costumam pesquisar a origem do que compram. Também afirmam evitar compras em empresas que estão ou estiveram envolvidas em escândalos e controvérsias.
Quem quer vender para os nativos digitais deve estabelecer relacionamentos mútuos, comunicação mais conectada e próxima, e este é o motivo pelo qual os influenciadores fazem sucesso neste segmento de consumidores. A quase totalidade desta geração pesquisa opções de compras, preços, configurações e avaliações de produtos na internet, e boa parte, nas redes sociais e é por isso que o marketing de influência é tão impactante neste público.
Uma das principais características da geração de nativos digitais, geração “Z” ou “millen nials” é a expressão da identidade individual, ou seja, querem ser percebidos como únicos e diferentes. Os produtos/marcas utilizados, preferencialmente únicos, ou personalizados, os locais que frequentam, os grupos com que se relacionam são meios para atingir a singularidade. Isto é diferente das gerações anteriores que consomem produtos, escolhem marcas e locais para se sentirem incluídos na moda vigente. Cerca de 50% dos nativos digitais, das classes A, B e C afirmam que pagariam mais por ofertas personalizadas.
Os nativos digitais também gostam de “treinar” os algoritmos dos buscadores e das redes sociais para fornecer o que precisam.