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sexta-feira, setembro 13, 2024

Setor de serviços cresce
2,1% em junho no RS

O setor de serviços cresceu 0,7% na passagem de maio para junho, acumulando ganhos de 2,2% desde março – divulgados ontem, os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Rio Grande do Sul teve o terceiro maior impacto no resultado entre os Estados brasileiros, com aumento de 2,1% no período.

Das 27 unidades da federação, dez tiveram aumento no volume de serviços de maio para junho – além do território gaúcho, influenciaram positivamente o segmento o Rio de Janeiro (2,4%), Paraná (2,5%) e São Paulo (0,2%). Já as principais quedas foram de Minas Gerais (3%), Amazonas (5,1%), Ceará (3,8%) e Pernambuco (2,4%).

Na comparação anual, 24 unidades da federação tiveram avanços no volume de serviços – no Rio Grande do Sul, o aumento foi de 15,3% em relação a junho de 2021. São Paulo subiu 7,9%, Minas Gerais cresceu 7,9% e Paraná registrou alta de 5,3%. As principais quedas anuais ocorreram no Distrito Federal (6,9%), Rondônia (6,2%) e Acre (11,7%).

O acumulado em 12 meses no volume de serviços total vem registrando diminuição no ritmo no Brasil, ao passar de 11,7% em maio para 10,5% em junho de 2022. Segundo o levantamento, o avanço mensal ficou 7,5% acima do patamar pré-pandemia, em fevereiro de 2020. Com relação ao nível mais alto da série histórica, em novembro de 2014, o crescimento é 3,2% menor.

Na comparação com junho do ano passado, o volume do setor de serviços teve alta de 6,3% – 16ª taxa positiva seguida, com expansão em quatro das cinco atividades. Apenas outros serviços tiveram queda nessa análise, com queda de 4,2%, acumulando perda de 1,6% nos 12 meses encerrados em junho de 2022.

De acordo com o analista da pesquisa Luiz Almeida, quatro das cinco atividades que integram o levantamento registraram crescimento em volume. Ele destaca que a alta de 0,6% no setor de transportes foi a principal influência no resultado do mês, em especial o transporte dutoviário, rodoviário de cargas e transporte coletivo de passageiros.

“O setor de transportes encontra-se 16,9% acima do patamar pré-pandemia, ultrapassando esse nível em maio de 2021 e se mantendo acima desde então. Ou seja, já são 14 taxas acima do nível de fevereiro de 2020. O setor foi beneficiado inicialmente pelo aumento do transporte de cargas, muito disso devido ao aumento observado nas vendas on-line durante a pandemia, gerando impacto na cadeia logística, e, posteriormente, a recuperação do transporte de passageiros ajudou a impulsionar o setor”, explica.

Almeida disse que a retomada de atividades como feiras e convenções, arquitetura e engenharia e vigilância e segurança privada elevaram em 0,7% a área de serviços profissionais, administrativos e complementares.

“O setor obteve a segunda taxa positiva seguida, acumulando um ganho de 1,8% nos dois últimos meses. Este crescimento leva o setor a um patamar 7,1% acima do patamar pré-pandemia, operando acima deste nível desde dezembro de 2021”, diz o analista.
O setor de outros serviços subiu 0,8%, com destaque para as corretoras de títulos e valores mobiliários e administração de fundos por contrato ou comissão.

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