O Sindicato dos Servidores Públicos do Municipais de Ijuí esteve, nesta semana, reunido com o prefeito Andrei Cossetin (PP) para tratar da reposição salarial da categoria. Em entrevista ao JM, o presidente do sindicato Eliseu Barcelos conta que foi apresentada uma proposta para o pagamento do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 5,93%, mais 4,1% valor referente à 2020 e um ganho real no vale alimentação no valor de R$ 800.
Barcelos observa que os 4,1% referem-se ao INPC de 2020 que acabou não sendo repassado no período da pandemia, quando o governo federal congelou os reajustes salariais no País. Já em relação ao vale alimentação, o presidente salienta que há municípios da região como Bozano e Augusto Pestana que pagam um valor de vale maior em comparação ao do Executivo de Ijuí e a até mesmo a Câmara de Vereadores.
O prefeito, por sua vez, juntamente com o secretário da Fazenda, Serafim Marques Ferreira, apresentou dados apontando as dificuldades e a preocupação do Previjuí. “Nós servidores temos a mesma preocupação, no entanto é preciso repor a perda salarial que vem desde a pandemia. Nem é um reajuste. Inclusive, o plano de carreira travou para muitos servidores. Se formos colocar na ponta da caneta, nossas perdas são imensas.”
Nas tratativas feitas com os servidores, ele explica que o prefeito Andrei Cossetin acabou propondo apenas aos servidores o pagamento do INPC. No entanto, o sindicato acabou não aceitando. O presidente conta que fez uma contraproposta. “Pedimos o pagamento do INPC, mais 2,5% de crescimento vegetativo na folha, mais 4% que ficou para trás e R$ 550 de vale pago nas férias.”
Ele diz que o Executivo acabou não fazendo o acerto e ficou de avaliar a contraproposta. Barcelos alerta que não havendo este acerto, vai voltar ao patamar de negociação do valor na íntegra do que foi a primeira proposta do sindicato.
O presidente lembra que em dezembro do ano passado, na Praça da República, teve uma assembleia com os servidores e participação do prefeito, a secretária de Administração, Márcia Cavalheiro, e outros nomes. “Temos um entendimento dos problemas financeiros do Executivo, mas há uma defasagem. A última coisa que queremos é um enfrentamento, mas se for preciso estamos prontos. Vamos negociar com o poder Executivo.”
A proposta que o Executivo apresentar será levada para os servidores em assembleia, explica Barcelos. “Havendo entendimento dos servidores para uma outra medida, não se descarta a realização de greve.”
*A notícia completa está na versão impressa do Jornal da Manhã.