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sexta-feira, abril 19, 2024

Secretário reforça volta do uso de máscaras

Passados mais de dois anos desde o primeiro caso de covid-19 no Rio Grande do Sul, confirmado em 10 de março de 2020, o vírus responsável pela transmissão da doença ainda apresenta mutações. Originada da variante Ômicron, a subvariante BQ.1 dificulta o reconhecimento e neutralização do vírus pelo sistema imunológico, causando até 65% dos novos casos confirmados no Estado, segundo o infectologista do Hospital de Clínicas, Eduardo Sprinz.

Somente na última terça-feira foram confirmados 7.156 novos casos no RS, totalizando 2.844.072, conforme o painel de monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde (SES). A partir da nova subvariante, o número de hospitalizações por covid-19 no RS teve um aumento de até 260%, conforme o Ministério da Saúde.

Em Ijuí, o aumento também é sentido. Desde o início do mês de novembro os casos têm se multiplicado de forma veloz. Enquanto que na semana passada foram registrados 147 casos no município, esta semana o total de casos registrados subiu para 251, aumento de 70% em sete dias. Uma morte associada à doença foi confirmada. Na região, os números praticamente dobraram, segundo boletim epidemiológico divulgado pela 17ª Coordenadoria Regional de Saúde. Na semana passada, foram registrados 428. Nesta semana, o número subiu para 854. Os casos, no entanto, são em sua maioria leves. ” Estamos num momento em que a covid está crescendo semana a semana. Nos últimos dias tivemos uma elevação de 70% no números de casos”, alerta o secretário municipal de Saúde, Márcio Strassburger, em entrevista ao JM.

Mesmo com o aumento de casos, o titular da pasta destaca que não há intenção de reabrir o Centro de Triagem (CT), que foi fechado no segundo semestre deste ano, em função da pouca demanda por testes e atendimentos da população. “Temos um plano de contingência que não prevê a reabertura do espaço. Se houver aumento de casos, temos uma organização diferente para trabalhar. Não temos mais como reativar o CT. Não há mais financiamento e teríamos que reabrir uma estrutura que já foi reorganizada para outras demandas. Queremos acreditar que da forma que estamos organizando a assistência, vamos dar conta. Caso não dê conta, temos um plano B”, ressalta Strassburger.

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