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terça-feira, abril 29, 2025

Saúde prepara ações para evitar varíola dos macacos

O número de casos confirmados da varíola de macacos cresceu 74% (11.798 novos casos) em duas semanas, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O último relatório da OMS, referente a 7 de agosto contabiliza 27.814 diagnósticos positivos de 89 países, além de seis mortes.

Na última semana, o aumento foi de 19%. Segundo a OMS, 42 países relataram crescimento no número semanal de casos. O “maior aumento” foi registrado no Brasil. Os casos subiram 190,7% no País, considerando o relatório anterior, divulgado em 25 de julho, passando de 592 para mais de 1,7 mil.

Conforme dados do Ministério da Saúde divulgados na sexta-feira, o País tem 2.747 casos confirmados. São Paulo (1.919), Minas Gerais (133) e Rio de Janeiro (314) são os Estados com mais infecções confirmadas. Em duas semanas, o crescimento de notificações foi de 118,2%. Com o número de infectados com a monkeypox perto de 3 mil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que o Brasil deverá ser capaz de diagnosticar a doença em todos os Lacens (laboratórios centrais de saúde pública) do país até o final de agosto.

No Rio Grande do Sul, 44 casos de varíola do macaco (monkeypox) foram confirmados, enquanto 170 estão em investigação, informou a Secretaria Estadual de Saúde (SES) em novo boletim divulgado ontem. As infecções estão distribuídas em 14 municípios gaúchos.

Um dos casos está confirmado em Santo Ângelo, onde outro suspeito está sendo monitorado. Em Ijuí, conforme a Secretaria Municipal de Saúde, não há, até o momento, casos suspeitos. Um plano de contingência começou a ser elaborado na última semana.

Amanhã, a Secretaria Estadual de Saúde irá promover uma reunião virtual com gestores, profissionais das equipes de Atenção Primária à Saúde e Vigilância e outros profissionais a fim de levar atualizações sobre a monkeypox, como o cenário epidemiológico, orientações para profissionais de saúde e orientações à população.

Na quinta-feira, a nível municipal, uma nova reunião será feita. Dessa vez será feito um fluxograma com o protocolo de trabalho junto à gestão. Ele será com base nas notas técnicas existentes e o caso de Santo Ângelo. A iniciativa visa orientar o serviço devido ao caso regional e evitar proliferação da doença.

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