Pequenas quantidades estão sendo testadas para ver como o sangue de laboratório se comporta dentro do corpo. O objetivo desse teste não é substituir as doações de sangue por completo — a maior parte das transfusões de sangue vai sempre depender de doadores voluntários. A meta do experimento é fabricar sangue para grupos sanguíneos ultrarraros, difíceis de se obter com doadores.
É o caso de pacientes que dependem de transfusões de sangue regulares para condições como anemia falciforme. Se o sangue não for exatamente compatível, o corpo começa a rejeitá-lo, e o tratamento não funciona. Este nível de compatibilidade de tecidos vai além dos conhecidos grupos sanguíneos A, B, AB e O.
A professora Ashley Toye, da Universidade de Bristol, no Reino Unido, afirma que alguns grupos são “muito, muito raros” — e “pode haver apenas 10 pessoas no país” capazes de doar. No momento, existem apenas três unidades do grupo sanguíneo “Bombay” — identificado pela primeira vez na Índia — em estoque em todo o Reino Unido, por exemplo.
*A notícia completa está na versão impressa do caderno Panorama encartado no Jornal da Manhã