Bandeiras nas ruas, adesivos em carros, cavaletes nos canteiros, carros de som com jingle de campanha nas carreatas, caminhadas e comícios. As cidades ficarão mais coloridas pela propaganda eleitoral a partir de terça-feira, data de início da campanha que se estende até o dia 2 de outubro.
Dos 11 candidatos ao Piratini, há quem esteja com o material pronto, só esperando o dia amanhecer para colocar na rua, e os que entraram atrasados e não têm nem o slogan definido.
Em sua agenda, Edegar Pretto (PT) irá para o Largo Glênio Peres, com toda a chapa majoritária, fazer caminhada e distribuir panfletos. Todo o material de campanha de Pretto estará associado à campanha presidencial de Lula e à candidatura de Olívio Dutra ao Senado.
Candidato à reeleição, embora sempre ressalte que está concorrendo fora do cargo ao segundo mandato, o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) vai explorar na campanha as realizações de seu governo. Ele terá o maior tempo de rádio e TV. Outro que guarda a sete chaves os segredos da campanha é Luis Carlos Heinze (PP). O coordenador político da campanha, José Carlos Breda, ex-prefeito de Cotiporã, só quer divulgar na terça-feira a marca, o jingle e o slogan.
Com o slogan “Para defender e transformar o Rio Grande”, Onyx Lorenzoni (PL) promete uma campanha “simples, bonita e positiva”, nas palavras do publicitário Daniel Ramos, que divide o marketing da campanha com o próprio candidato.
Já Vieira da Cunha (PDT) resolveu de última hora contratar uma agência e, por isso, chega às vésperas da campanha sem ter nem o slogan definido. Como entrou na disputa aos 44 minutos do segundo tempo, Vicente Bogo (PSB) também não conseguiu produzir material e aposta nos grandes municípios e Região Metropolitana. Com pouco dinheiro e sem garantia legal para participar dos debates, a candidata do PSTU, Rejane de Oliveira, diz que vai usar a criatividade para driblar a escasseza apostando no discurso aos trabalhadores.