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quinta-feira, março 28, 2024

“Precisamos recuperar o protagonismo do País”

Com a definição dos nomes de todos os ministros, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começa a projetar as primeiras ações para o País. Em entrevista ao JM, o ministro Paulo Pimenta destaca o trabalho que pretende realizar na Secretaria de Comunicação Social (Secom).

Pimenta conta que o trabalho de coordenação da política de comunicação do governo federal é uma função muito próxima ao presidente da República. “A primeira agenda do dia é justamente comigo. O presidente chega, eu apresento as principais questões tratadas nas mídias nacional e internacional. Em seguida, definem-se as ações para o decorrer do dia.”

O ministro quer recuperar o papel do governo como centro difusor de informações com credibilidade. Ele observa três aspectos da comunicação que precisam avançar: a prestação de serviços como as campanhas de vacinação e prevenção de doenças; a comunicação institucional dos ministérios e órgãos de governo com a sociedade; e o posicionamento (feedback) de como o Brasil é visto internamente e no exterior. “Esse olhar externo, aliás, é decisivo para que o Brasil ganhe protagonismo e espaço, transmitindo segurança jurídica para investimentos. A comunicação precisa fluir.”

O ministro observa que a política de comunicação do governo anterior teve uma contaminação ideológica, que refletiu na prestação de serviço. “A campanha de prevenção de HIV/Aids, que o Ministério da Saúde sempre fazia, deixou de ser realizada porque havia uma decisão ideológica. Também há grupos antivacinas ligados ao governo anterior, num País que durante quatro anos não teve campanhas de vacinação. Não é à toa que hoje nos deparamos com índices altos de incidência de sarampo e poliomielite, doenças que estavam erradicadas no País.”

A valorização das mídias regionais é outro aspecto que o ministro quer fortalecer. Ele lembra que o governo federal tem colocado propagandas em grandes veículos e jornais do País, mas esquecem as mídias regionais. “O Brasil não pode apenas se comunicar desta forma. As pessoas que vivem em Ijuí, por exemplo, buscam se informar nas mídias locais. É preciso estar atento a esta questão. Além disso, as novas tecnologias trouxeram outros tipos de mídias, novos hábitos e dinâmicas que precisam ser valorizados.”

*A notícia completa está na versão impressa do Jornal da Manhã.

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