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Ijuí
quinta-feira, março 28, 2024

PC conclui inquérito de homicídio no Alvorada

A Polícia Civil, a partir da Draco de Ijuí, concluiu o inquérito a respeito do assassinato de Juliano Silveira dos Santos, cometido na noite do dia 4 de agosto, na rua Carlos Krieger, no bairro Alvorada. Ele foi executado com diversos disparos de arma de fogo, sem chances de defesa.

Conforme a Polícia Civil, quatro pessoas tiveram envolvimento no crime. Duas delas foram presas em flagrante por tráfico de drogas em ação conjunta entre a Draco e Brigada Militar dois dias depois do crime, em um condomínio no bairro Thomé de Souza. Os agentes apuraram que os dois, conhecidos como Du, 27 anos, de Ijuí, e Zé, 23 anos, de Espumoso, foram os coautores que efetuaram os disparos de arma de fogo contra a vítima. Uma mulher, que nada tem a ver com o homicídio, também foi presa na ação. Ela tinha mandado de prisão em aberto pela Comarca de Ibirubá.

“Graças a agilidade e competência da equipe de investigação, já no dia 17 de agosto representamos pelas quatro prisões preventivas, responsabilizando todos os envolvidos. Elas foram rapidamente deferidas pelo Poder Judiciário após célere parecer positivo do MP”, destacou o delegado da Draco, Gustavo Arais.

Conforme a Polícia Civil, além dos “pistoleiros” Du e Zé, no inquérito policial foram identificados o mandante do crime, conhecido como Mano, 33 anos, natural de Porto Alegre e um dos líderes da facção criminosa, e Maninho, 26 anos, natural de Ijuí, identificado como participe, onde atraiu a vítima para a emboscada.

Ele ainda não foi capturado. Foram feitas diligências em várias cidades, mas não foi encontrado. “Iremos postular para que seja retirado o caráter restrito de sua prisão e o mesmo passará a ostentar a qualidade de foragido, podendo ser capturado em qualquer lugar, por qualquer agente público da Segurança Pública”, salientou o delegado Arais.

Conforme o inquérito policial, se comprovou que Maninho devia R$ 1225 para a referida facção, e, para quitar sua dívida, a mando de Mano, atraiu Juliano para o local onde ocorreu o crime. Ele teria atraído a vítima ganhando a confiança, dizendo que ia vender 100 gramas de maconha para ela. Ao chegar no local para fazer a transação dos entorpecentes com Maninho, Juliano foi surpreendido com a chegada de Du e Zé, que fizeram os disparos e executaram o alvo sem chances de defesa.

Exceto Maninho, os outros três supracitados já estavam presos e receberam mais este decreto de prisão cautelar para cumprir.

O inquérito policial logo será remetido ao Poder Judiciário com o indiciamento do quarteto por homicídio qualificado.

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