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terça-feira, abril 29, 2025

Paulo Rudi Schneider

De corpo físico não vive mais entre nós o mestre dos mestres, o particular e amiúde amigo, o grande filósofo, músico e erudito, Doutor Paulo Rudi Schneider. “Complexificador das simplicidades” e “simplificador das complexidades”: homem de um magnetismo intenso que revelava claramente o quanto era especial e transcendental.

O ser humano que dialogava e era procurado pelos maiores pensadores e personalidades de nossa sociedade e que também dava a mesma atenção aos mais ignorantes que com paciência e extrema calma transportava ao multifacetado universo das suas reflexões.

Sem esse amigo em comunicação pelo Whatsapp o meu vertigiono emburrecimento é consequência natural. Não terei mais vários e interessantes textos de Kant, Heidegger, Walter Benjamim e infindáveis reflexões sobre ética, estética, fenomenologia, hermenêutica, mitologia grega e muitos outros assuntos com a vantagem de obter respostas de questionamentos objetivando o sentido de expressões, frases em Alemão, etc.

O Paulo operou o milagre de fazer um homem que não lia nem bula de remédios a entender certas complexidades filosóficas e escutar músicas que nem sonhava existentes. Conheci músicas não convencionais de Verdi, Vivaldi, Mozart, Puccini, Johann Sebastian Bac, Ludwing Van Beethowen, Frederic Chopin, Franz Schuber, Piotr Ilich Tchaikovsky, dentre tantos outros.

Cada diálogo travado com o mestre era um privilégio que era por mim aproveitado ao máximo, valiam muito mais que ouro cada segundo de suas reflexões sobre os mais variados temas. Nos momentos de pausa, tocava lindas músicas ao violino ou piano.

Um simples passeio pela sua chácara no Itaí valia mais que uma enciclopédia sobre plantas medicinais. O Paulo explicava cada planta, suas propriedades, origens e indicava o cultivo ofertando mudas ou sementes. Tenho lá meu pé de Graviola graças ao inesquecível amigo Paulo, esse grande ser humano.

O espaço é curto e não posso me alongar, até pelo fato que falar minimamente sobre esse gigante chamado Paulo Rudi Schneider comportaria um livro com mais de 500 páginas. Resta agradecer pela sincera amizade e dizer que é eterna a minha gratidão. Descansa em paz meu inesquecível amigo. E segue o barco da vida no vasto rio da existência.

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