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quarta-feira, novembro 13, 2024

Morre a rainha Elizabeth II, a monarca mais longeva da história

A rainha Elizabeth II morreu ontem, aos 96 anos. A monarca faleceu no castelo escocês de Balmoral, onde estava acompanhada pelos parentes mais próximos – que foram chamados às pressas. A monarca foi a mais longeva da história do Reino Unido, ocupando o trono por mais de 70 anos. Ela visitou mais de cem países – incluindo o Brasil – e participou de mais de 21 mil cerimônias.

Vários membros da família real britânica, incluindo o príncipe William, estavam no Castelo de Balmoral. O duque de Cambridge, segundo na linha de sucessão ao trono britânico, chegou de carro junto com os filhos da monarca, Andrew e Edward. O filho mais velho da soberana, o príncipe Charles, e sua irmã, a princesa Anne, também estavam no castelo.

A piora no estado de saúde, que a levou a ser colocada em “supervisão”, foi comunicada na última quarta-feira pelo Palácio de Buckingham. A saúde da monarca era motivo de crescente preocupação desde outubro do ano passado.

Em junho, foi celebrado o jubileu de platina da rainha Elizabeth 2ª, que comemorou os 70 anos no trono britânico.

Ela superou o recorde anterior que pertencia a sua tataravó, a rainha Vitoria, que reinou durante 63 anos, 7 meses e 2 dias (de 20 de junho de 1837 até sua morte, em 22 de janeiro de 1901). Aos 96 anos, Elizabeth 2ª era a monarca reinante mais velha do mundo.

Elizabeth não estava na linha sucessória da família real britânica desde que nasceu. Sua vida mudou em 11 de dezembro de 1936, quando tinha 10 anos, e seu pai George 6º chega ao trono após seu tio Eduardo 8º renunciar para se casar com Wallis Simpson, que era americana e tinha se divorciado.

Em 20 de novembro de 1947, já como uma herdeira da coroa, Elizabeth se casa com o príncipe Philip da Grécia e Dinamarca, seu primo de terceiro grau. O casal teve quatro filhos: o mais velho e herdeiro do trono é o príncipe Charles, que nasceu em 1948. A única filha, Anne, nasceu em 1950, seguida de Andrew, em 1960, e Edward, em 1964.

Em 6 de fevereiro de 1952, quando estava no Quênia com Philip, representando o pai, que estava doente. Durante essa viagem oficial a mais um país da Commonwealth, Elizabeth foi informada sobre a morte do rei e que se tornaria rainha com apenas 25 anos.

Em 2 de junho de 1953, após o período de luto, Elizabeth é coroada rainha. Pela primeira vez, a cerimônia de coroação na abadia de Westminster, que era restrita para poucas pessoas, foi transmitida ao vivo no rádio e na televisão. Esse momento é considerado um marco para a abertura da Família Real britânica para o mundo. Com a morte de Elizabeth, seu filho mais velho, o agora rei Charles, assume o trono do Reino Unido e de outros 14 países que têm o monarca britânico como chefe de Estado, como Austrália e Canadá. Segundo os ritos oficiais, o sucessor no trono tinha algumas opções na escolha do nome que iria adotar, mas acabou seguindo o caminho tradicional e manteve o título de rei Charles III. Em seu primeiro comunicado oficial como rei, Charles III disse que “a morte da minha amada mãe, Sua Majestade a Rainha, é um momento de grande tristeza para mim e para todos os membros da minha família”.

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