Iniciado em 2019, o trabalho prisional promovido na Penitenciária Modulada de Ijuí é, cada vez mais, tratado como referência em todo o País. A atividade, acima de tudo, visa ampliar o leque de oportunidades e ressocializar o preso junto à sociedade. Atualmente, 71 apenados estão contratados, via convênio, por três empresas instaladas nos pavilhões da instituição prisional. Cada um deles, a cada três dias de trabalho, recebem um dia de remissão de pena. Além disso, recebem 75% do salário mínimo, que aumenta até 1,2 salário de remuneração, conforme as metas de trabalho atingidas.
Durante 30 meses do projeto, houve, em média, 51 apenados trabalhando, o que gerou de cerca de 10 meses de remissão para cada um. Isso renderá uma economia de quase R$ 1 milhão para o Estado.
“O projeto de trabalho prisional representou dentro da Modulada uma mudança cultural. Havia pavilhões de trabalho desde a fundação e eles eram subutilizados, agora essa realidade é diferente. A oportunidade no sistema prisional é bastante rara. A maior parte das ligas de trabalhos que existem nos presídios são ligas de manutenção, alimentação, cozinha, limpeza e estrutura, mas uma liga de trabalho remunerada, existe em questão de 10 a 15% do sistema prisional brasileiro”, ressaltou o diretor de projetos da Modulada, Cidinei Cichoves.
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