O incêndio do lixão de Ijuí, que causou danos ambientais e transtornos para a população em decorrência da fumaça, vai completar um ano no dia 24 de janeiro. Desde o fato, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente elaborou um projeto para remediação da área, mas até o momento, não teve a aprovação do projeto pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).
Nesta semana, o Ministério Público de Ijuí enviou ofício à Secretaria Municipal de Meio Ambiente cobrando informações sobre como está o projeto.
O promotor Marcos Lamin, que acompanha o caso, fala que havia a previsão de que o projeto fosse aprovado pela Fepam ainda em 2022, mas que até agora não ocorreu. “A Fepam apresentou a resposta, porém não aprovou ainda o projeto. Foi solicitado que o projeto fosse realizado pelo Município com mais dados sobre as interferências causadas pelo incêndio.”
Em entrevista ao JM, o secretário municipal de Meio Ambiente, Yuri Pilissão, explica que o projeto está avançado e prestes a receber a licença de operação da Fepam. “O projeto elaborado no ano passado foi encaminhado e a Fepam cobrou diversas informações complementares. Estudos foram refeitos. Já tivemos a sinalização favorável que nos pediu atualização para dessa forma dar a licença de operação.”
Pilissão conta que a partir desta definição vai ser possível a Secretaria Municipal de Meio Ambiente adotar as ações necessárias para o início da recuperação da área. Ele ressalta que o município tem feito o encaminhamento de informações a todos os órgãos que vem fazendo o acompanhamento da área do antigo lixão.
O secretário diz que o projeto prevê o investimento de R$ 10 milhões, do Fundo de Gestão Compartilhada, a ser viabilizado pelo Conselho de Saneamento. Pilissão observa que os investimentos serão feitos de forma fracionada.
Ele também explica, que além dos investimentos do município, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente vai buscar recursos no Ministério do Meio Ambiente, através do Programa Lixão Zero.
*A notícia completa está na versão impressa do Jornal da Manhã.