O meia Álvaro Vieira, 27 anos, natural de São Paulo após atuar na Ucrânia, Geórgia e Azerbaijão vai jogar no São Luiz. O jogador anunciado semana passada pelo Rubro resolveu questões burocráticas e já começou a treinar com o elenco. Ele falou ontem com o Jornal da Manhã sobre sua experiência no exterior e o acerto com o clube ijuiense.
“Agradeço a diretoria do São Luiz pelo convite. Estou muito contente com a oportunidade. É a primeira vez que vou jogar no país a 1ª Divisão. Para mim é importante, fiquei muito tempo fora, mas chego com expectativa de fazer dar certo visando a Recopa que é de cara importante. Quero ganhar essa taça junto com a equipe. Depois tem o Gauchão e a Copa do Brasil. A gente pensa em coisas grandes e vamos em busca destas conquistas”.
Álvaro disse que foi um aprendizado a sua passagem pelo exterior. Além do futebol tem as culturas diferentes, se aprende como pessoa e jogador, aprende a se comportar melhor porque muitas vezes os brasileiros são mal vistos lá fora. O jogador afirmou que atuar nestes três países foi muito importante para sua carreira.
“Aprendi muito taticamente, tecnicamente, coisas que parecem ser simples, mas são bem diferentes. Como pessoa sai de lá como um novo homem, foi muito aprendizado, muita história”.
Álvaro Vieira disse que na Ucrânia tinha bastante jogadores brasileiros, 12 quando ele chegou no clube. Depois foi diminuindo esse número. Na Geórgia e Azerbaijão também.O meia saiu da Ucrânia dois meses antes da Guerra. Teve muitos amigos, conhecidos que ficaram lá, passaram dificuldades e contaram como foi difícil a situação e que até hoje está complicada.
“Recentemente conversei com o pessoal que está lá. Os brasileiros disseram que não tem gás no país, cortaram o gás que é aquecedor. Eles estão passando muita dificuldade, frio. Lá agora é inverno com temperaturas de menos 10 ou 15 graus, sem luz, sem energia. O meia disse que o Campeonato de Futebol foi retomado no país.
Álvaro começou a carreira no Ecus-SP. Disse que desde criança sempre teve o sonho de jogar bola. Aos 12 anos fez vários testes em times de São Paulo, nunca deu certo. A sua base foi a Várzea mesmo, que é muito forte e já revelou entre outros o volante Elias ex-Corinthians, Atlético-MG e Flamengo.
“Aprendi a levar e dar pancada. Foi a minha escola no futebol. Quando fui para a Ucrânia tinha 23 anos. Até aquele momento havia passado pelo Ecus-SP, União Mogi-SP, Monte Azul-SP e Francana-SP até ir para a o exterior.
*A notícia completa está na versão impressa do Jornal da Manhã.