O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva assume o comando do País com pelo menos sete importantes mudanças econômicas no cenário, como a reoneração dos combustíveis, que deve passar pela tentativa de alterar a política de preços da Petrobras, algo que ele e o PT defenderam fortemente durante a campanha.
Além dessas discussões, Lula deve concentrar os primeiros esforços no combate à fome e pelo desenho do financiamento do Bolsa Família e outros programas sociais a partir de 2024. Essa discussão estará inserida no debate sobre o novo marco fiscal, que precisa ser enviado até 31 de agosto ao Congresso.
A intervenção estatal no ambiente de negócios e o aumento da máquina pública serão mudanças sentidas já no início do governo. Lula terá ainda que resolver alguns problemas urgentes, como a situação fiscal dos Estados. Lula terá que encontrar com os governadores, sendo a maioria deles alinhados a Bolsonaro nas eleições, uma solução negociada para a queda na queda na arrecadação em função de mudanças aprovadas em 2022.
Entre as grandes reformas, retomará a discussão das reformas tributária e administrativa, mas a conclusão desses debates pode ficar para os próximos anos, especialmente da administrativa, que encontra maior resistência no Congresso e dentro do PT.
Durante a campanha, Lula prometeu elevar a faixa de isenção do IR para R$ 5 mil e pode retomar o projeto de reforma do IR já aprovado na Câmara e parado no Senado que amplia a isenção, mas taxa lucros e dividendos. Ainda falando de impostos, a discussão da taxação de lucros e dividendos e reforma do IR devem ser retomadas em 2023.
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