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quinta-feira, março 27, 2025

Manifesto reforça apoio à democracia

A mais ampla manifestação por democracia teve ápice na manhã de ontem com um ato na Faculdade de Direito da USP em que foi lida, sob aplausos e falas contra o autoritarismo, a carta iniciada na instituição e assinada por mais de 945 mil pessoas. A carta foi lida pelo ex-ministro da Justiça José Carlos Dias, presidente da Comissão Arns. O texto prega a manutenção do Estado democrático de Direito, o respeito às eleições e as urnas eletrônicas. A carta foi precedida da leitura de outro manifesto, endossado por mais de cem instituições.

O ministro Edson Fachin, que é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), também divulgou uma carta em defesa da democracia na qual condenou condenou “práticas desinformativas”.

Multidão participou do ato realizado no Largo São Francisco em SP

O movimento, que se repetiu em outras capitais,a menos de dois meses do primeiro turno das eleições, é considerado um marco simbólico na reação da sociedade civil à escalada de ameaças às instituições. Segmentos que estavam inertes perante as intimidações, sobretudo no ambiente empresarial e financeiro, decidiram aderir às mobilizações.

A “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito” remete à histórica “Carta aos Brasileiros”, apresentada em ato público em agosto de 1977, na mesma Faculdade de Direito da USP, que marcou a luta contra a ditadura militar (1964-1985) e por redemocratização.

Oradores repudiaram, em tom de espanto e indignação, a necessidade de em 2022 a sociedade ter que brigar novamente por democracia e respeito à Constituição de 1988. O Poder Judiciário também foi defendido, assim como a Justiça Eleitoral. O ambiente e as falas transcorreram em clima de denúncia e celebração.

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