O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, ontem,16 ministros que vão compor o seu governo a partir de janeiro de 2023. Ao todo, há 21 nomes oficializados das 37 pastas do futuro governo. Restariam ainda 16 ministros a serem confirmados nos cargos, que estão sendo negociados, em grande parte, com PSD, MDB, União, Rede, além do centrão.
Em seu pronunciamento Lula disse que vai dizer aos companheiros que ainda não foram chamados que irá contemplar as pessoas que ajudaram durante a campanha. De acordo com Lula, 13 pastas seguem com seus titulares ainda indefinidos. A maior surpresa ficou por conta da confirmação do futuro vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que acumulará agora suas funções com a de ministro da Indústria e Comércio.
A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, será ministra da Saúde. Nísia comandou medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19. Márcio França (PSB) será ministro de Portos e Aeroportos, pasta que será desmembrada do atual Ministério da Infraestrutura. A pasta de Desenvolvimento Social ficará com o senador eleito Wellington Dias (PI). O PT resistiu a entregar a pasta para a senadora Simone Tebet (MDB-MS).
A ativista Anielle Franco, por sua vez, comandará a pasta de Igualdade Racial. O professor Silvio Almeida foi confirmado ministro dos Direitos Humanos. Já a cantora Margareth Menezes foi confirmada em Cultura; a vice-governadora de Pernambuco Luciana Santos (PC do B) ocupará Ciência e Tecnologia e a economista Esther Dweck ficará com Gestão. A ex-jogadora de vôlei Ana Moser será a titular de Esporte.
*A notícia completa está na versão impressa do Jornal da Manhã.