A permanência dos jovens no campo é um desafio no País, que tem um meio rural cada vez mais envelhecido. Há jovens, porém, que estão driblando as estatísticas ao retornarem para o interior, levando o conhecimento adquirido nas universidades para o aprimoramento da produção, garantindo continuidade aos negócios da família. Um exemplo disso é a engenheira agrônoma Luana Jensen Pietczak, 27 anos, que mora com os pais na Faixa Velha, numa propriedade de seis hectares, onde uma das atividades da família é a produção de hortaliças e legumes.
A jovem conta que o aprendizado na universidade foi importante para orientar a família quanto a aplicação de produtos e o manejo de pragas e doenças. “Todas as vezes que meu pai tem dúvidas, busco encontrar soluções com os conhecimentos obtidos, quando cursei Agronomia.” Luana, que se dedica à lavoura da família, também trabalha como vendedora de insumos e produtos de nutrição animal, na cidade.
Ela revela que seu sonho, com o tempo, é ter dedicação integral na atividade rural. A jovem diz que pretende montar na propriedade um sistema de hidroponia para a produção de hortaliças. “Amo estar em contato com a terra”, diz Luana.
Quem também vive esta realidade é Gustavo Dal Molin, 28 anos, que mora com os pais no Distrito de Santana. Engenheiro agrônomo formado na Unijuí, ele lembra que antes fez curso de Técnico Agrícola no Instituto Municipal de Ensino Assis Brasil (Imeab). “Quando comecei a universidade, pensava em trabalhar em uma empresa multinacional.
Ao se formar, trabalhei em uma empresa por um período. Ao ver a agricultura valorizada, decidi voltar para casa e ajudar meus pais.”
Gustavo lembra que no início foi um desafio levar as novidades para serem aplicadas na propriedade da família. Havia muita resistência dos meus pais em relação às mudanças.
*A notícia completa está na versão impressa do Jornal da Manhã.