O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, tenta aprovar no Congresso uma alteração da Constituição que permitirá ao governo gastar em 2023 até R$ 198 bilhões fora do Teto de Gastos — regra constitucional que limita o aumento das despesas ao crescimento da inflação.
No entanto, o pedido para tirar despesas do teto não é novidade. Segundo levantamento do economista Bráulio Borges, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), os gastos do
governo Bolsonaro acima do teto somam R$ 794,9 bilhões de 2019 a 2022.
“O estouro da meta ou do teto dos gastos públicos já aconteceu no governo atual. O governo atual, somente no ano
de 2022, com muitos gastos eleitoreiros, estourou a meta e elevou os gastos públicos acima de R$ 400 bilhões. Uma situação insustentável que já se sabia que qualquer candidato eleito teria complicações a partir de 2023 e que o governo eleito teria que administrar a situação e, provavelmente arroxar asmedidas em termos de gastos públicos”, disse o analista de mercado, Argemiro Brum, em entrevista ao JM.
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