O propósito aqui não é abordar o filme Era uma Vez no Oeste, obra-prima de 1968 do diretor italiano Sergio Leone, com atuação de Charles Bronson. O “Velho Oeste’ em que se transformou Ijuí´ é o propósito da temática”. As diversas frentes de abertura de buracos que estão ocorrendo na cidade com conclusão da “obra” via adição de pó de pedra e terra, estão fazendo nossa cidade ganhar o apelido de Velho Oeste da Região Noroeste, como uma série de problemas e transtornos disso decorrentes.
A liberação das vias com buracos fechados com pó de pedra e terra faz da circulação de automóveis e caminhões um cenário de “Velho Oeste”, com nuvens de poeiras avistáveis de cidades vizinhas, causando sujeira total nas residências dos moradores, impossibilitando a secagem de roupas expostas ao tempo, obrigando moradores a manter suas casas completamente fechadas em pleno verão de sol escaldante, sob pena de ter e ver tudo tomado por grossa camada de pó, causando problemas alérgicos e respiratórios e outras salamandras do gênero..
Há um visível equívoco na logística da realização dessas obras, de maneira que prolonga no tempo o equacionamento dos problemas e o verdadeiro calvário em que vivem os moradores dessas ruas, fazendo de muitos lugares verdadeiros desertos repletos de buracos com névoas de poeira que se agravam com o soprar dos ventos, passagem de automóveis e principalmente de veículos grandes.
Imperioso que algo urgente seja feito pelas autoridades constituídas. Não há como suportar por mais tempo o que já está insuportável. O Progresso e obras de melhoria devem ser elogiados, desde que primem pelo bom senso e a razoabilidade, evitando ao máximo o tempo de transtornos causados à população. A regra sensata deve ser: buraco escavado, buraco fechado e limpeza total pra deixar tal como eram antes do início da obra.
Urge uma acelerada campanha de finalização dessas obras inconclusas de modo a termos um Natal em que nossa cidade se afaste da fama de “Velho Oeste”. Certamente já estão tomando providências e em curto espaço de tempos teremos apenas uma memória do passado em que poderemos dizer: Era uma vez no Oeste.
E segue o barco da vida no vasto rio da existência.