A inflação obrigou vários países a elevarem as taxas de juros em 2022 para tentar controlá-la. A situação também é refletida nas finanças pessoais. Taxas de juros mais altas encarecem o crédito, dificultando a compra de um carro ou de uma casa, bens que pouquíssimas pessoas podem adquirir sem recorrer a um empréstimo.
E na vida cotidiana, quem se acostumou a usar o cartão de crédito para fazer as compras do dia a dia ou cobrir as contas do mês, agora está pagando juros bem mais altos, especialmente se deixam de pagar uma parcela.
As previsões indicam que o crescimento econômico no próximo ano será menor do que o atual. Se as estimativas de crescimento econômico para a América Latina neste ano são de 3,2%, para o ano que vem são menores: 1,4%, segundo a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal).
Em resumo, os próximos meses devem ser difíceis porque, no fim das contas, menos crescimento econômico se traduz em menos empregos. Especialistas em finanças pessoais dão dicas para administrar melhor o dinheiro.
Um dos piores cenários é começar a vender tudo. Seja porque você tem dívidas, seu salário não rende mais como antes, você tem medo de ser demitido ou seus investimentos estão caindo, o pior erro é, de acordo com os especialistas, tomar decisões irracionais motivadas pelo desespero do momento.
Para cuidar do seu dinheiro, o essencial é ajustar seu orçamento. Para isso, você deve fazer uma lista com suas receitas e despesas —e identificar aqueles gastos desnecessários que você pode cortar do seu orçamento.
*A notícia completa está na versão impressa do Jornal da Manhã.