Facas, punhais, espadas, calotas e placas de carros, moedas, bicicletas, mala, televisões, rádios, relógios de parede e de bolso, objetos de montaria e um fogão a lenha de ferro fundido. Esses são alguns dos objetos que estão na casa do engenheiro civil e agropecuarista Robson Lassen Petersen. Objetos que chamam a atenção, alguns por terem mais de 200 anos e remetem a fatos históricos, como a espada da Guerra dos Farrapos, datada de 1835, assim como objetos de montaria da mesma época, usadas para encilhar os cavalos.
Sua paixão por colecionar objetos antigos começou quando tinha cerca de nove anos e herdou do avô algumas facas. Muitos objetos são lembranças afetivas, herdadas da família, mas a maioria ele garimpa em fazendas, por cidades da região onde atua. “Sempre gostei. Meus pais e meu avô eram agropecuaristas, sempre lidando com cavalos, e eu sempre achei bonito o trabalho dos materiais mais antigos”.
Entre suas peças, o que predomina são facas, há algumas adagas, espadas, sendo a mais antiga a espada da Guerra das Farrapos, que Robson adquiriu na região de Jóia, na localidade de Espinilho Grande. Quando houve a mudança da agropecuária para a agricultura, muitas fazendas foram parando suas atividades e os objetos foram aparecendo. “Eu sempre pergunto se tem alguma coisa antiga nessas regiões e acabo comprando”. Ele também consegue muita coisa em ferros-velhos.
*A notícia completa está na versão impressa da revista Stampa