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segunda-feira, fevereiro 10, 2025

Clientes do Demei estão mais insatisfeitos

Os clientes do Departamento Municipal de Energia de Ijuí (Demei) estão mais insatisfeitos com os serviços prestados pela empresa de distribuição de energia no município. Dados do Índice de Satisfação do Consumidor (Iasc) apresentados durante a audiência de revisão tarifária da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que aconteceu no mês passado de forma virtual e estão disponíveis no canal do Youtube, mostram que houve uma queda de 16,23% na satisfação na última pesquisa, realizada em 2020, em relação a 2016, quando o Demei atingiu o maior índice de aprovação (80,12%) na série histórica.

“A melhor nota obtida pelo Demei foi em 2016 e a nota obtida na última pesquisa Iasc, de 2020, foi a pior nota histórica, o que colocou a distribuidora, em 15° lugar dentre as 53 concessionárias de distribuição do Brasil e em sexto lugar na sua categoria, que envolve empresas no Sul e Sudeste até 30 mil unidades consumidoras”, disse o analista administrativo da Aneel, Fernando Miranda.

Mesmo com queda na satisfação pelos clientes, os dados apresentados pela Aneel, com base nos relatórios encaminhados pela autarquia, mostram que houve um aumento, tanto dos serviços prestados quanto na redução do tempo para a prestação do serviço. Em 2020, o Demei prestou 10.010 serviços diretos aos seus consumidores.

Em 2021, foram 15.477, um aumento de 54,6%. Desses serviços, em 2020, 95,56% foram realizados dentro do prazo normativo. No ano seguinte o índice aumentou para 99,13%. “Todos os serviços que a distribuidora presta aos seus consumidores têm prazos, que estão estabelecidos na resolução da Aneel”, destacou.

Reclamações na ouvidoria da Aneel da autarquia também caíram. Entre os anos de 2017 e 2021 houveram 67 reclamações. O menor número foi em 2021 (10 registros). ” O total de reclamações é baixo pelo tamanho da área de concessão”, afirma Miranda.

Os dados obtidos no Iasc servem de subsídio para fiscalização da agência reguladora, a emissão de novas normas e entram no cálculo do componente do reajuste nas contas de energia elétrica, que será divulgado no dia 19 de julho de 2022. A definição ocorrerá após análise de contribuições e os índices passarão a vigorar a partir 22 de julho de 2022.

A Aneel, durante a audiência sugeriu que uma proposta de revisão tarifária da empresa de 6,45%, impactada principalmente pelos encargos setoriais e custos com compra de energia. Consumidores residenciais – B1; o reajuste será 5,44%. Consumidores cativos de baixa tensão em média o valor é de R$ 5,43% e de alta tensão média o reajuste é de 11,03%

O debate público incluiu, ainda, a definição dos correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), para o período de 2023 a 2027. Segundo os dados, em 2021, quando o limite do DEC era 9 horas, o Demei chegou a 4 horas. Para 2023, o limite estipulado será de 8 horas, chegando a 6 horas em 2027.

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