As novas usinas hidrelétricas que a Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento Social Ltda – Ceriluz Geração está construindo em Coronel Barros e em Augusto Pestana, quando concluídas gerarão juntas 25 Megawatss de energia. Integradas as usinas Nilo Bonfanti ( 0,68 MW); José Barasuol (14,3 MW), e Pequena Central Hidrelétrica RS-155 (5,9 MW) e PCH Ijuí Centenária (7,9 MW), praticamente dobrará a capacidade de geração da cooperativa de energia, que atualmente é de 28,7 MW nas usinas 100% da cooperativa.
Com a Licença de Instalação desde o dia 30 de abril, a obra da Pequena Central Hidrelétrica Linha Onze está em andamento no município de Coronel Barros. As atividades, desde seu início em maio até agora, estiveram focadas em duas frentes: o preparo do canal de adução e do espelho para o início da construção do túnel e a abertura da câmara de carga e do local da instalação da Casa de Máquinas. Até este mês de agosto, foi registrado no local um intenso trabalho de máquinas atuando na perfuração, detonação e retirada de rochas e resíduos de solo. As ações incluíram diversas detonações controladas nos espaços onde estarão o canal de adução, a câmara de carga e também a casa de máquinas. Essas explosões são realizadas com segurança, com os respectivos cuidados das equipes envolvidas, da Ceriluz e terceirizadas especializadas, assim como o acompanhamento dos órgãos de segurança competentes. Para esse o mês de setembro está previsto o início da implantação das ensecadeiras no rio Ijuí e a construção da barragem. O encerramento desse trabalho vai viabilizar também o início da construção do túnel adutor, um dos grandes desafios desse empreendimento, uma vez que terá uma extensão de 2.900 metros.
A usina está estimada em aproximadamente R$160 milhões em investimento e contará com uma Potência Instalada de 23,6 Megawatts. Para atingir a potência projetada será construída uma barragem de 6,48 metros de altura, 300 metros de vertedouro (largura), que deve gerar um reservatório de 42 hectares, no leito do rio em sua maior parte.
Já a obra da CGH Augusto Pestana – que iniciou em fevereiro pela terraplanagem, perfuração e detonação de rochas – nos últimos meses se concentrou na construção da primeira parte da barragem e da comporta de fundo. Ainda nesse mês de agosto terá início a construção da última parte da barragem que irá bloquear parcialmente o leito do rio Conceição e também da Casa de Máquinas, com a obra civil se encerrando em setembro, conforme as previsões das equipes de engenharia. Assim ficará pendente apenas a instalação do grupo gerador, formado por turbina e rotor, que deve ser entregue em outubro. Se cumprindo todos esses prazos, em dezembro a obra deve estar finalizada e a usina gerando em testes.
A CGH vai se caracterizar por uma barragem de 100 metros de largura e 4,2 metros de altura no rio Conceição, que fará o desvio da água para um canal que a conduzirá até a Casa de Máquinas. Esta contará com uma turbina com capacidade para 30m³/s, e um gerador de 1,4 MW.