Celulares apreendidos na operação da Polícia Federal, que cumpriu mandados de busca e apreensão contra empresários bolsonaristas, mostram troca de mensagens entre o procurador-geral da República e que também é procurador-geral-eleitoral, Augusto Aras, com os alvos da operação. A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes. Os empresários teriam defendido, em um grupo de whatsapp, um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições de outubro de 2022. Foram encontradas mensagens com críticas ao trabalho de Moraes nos celulares. Apesar de estarem em sigilo, os conteúdos das mensagens já estão sendo conversados entre os ministros do Supremo. A PGR disse em nota que Moraes autorizou a busca e apreensão contra os empresários, mas não intimou a procuradoria-geral.