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sábado, maio 18, 2024

Câncer de pele é o mais registrado no País

Verão, calor, praia, dias ensolarados e busca por locais abertos e com água para amenizar as altas temperaturas. É com esse contexto que o mês de dezembro chega, ele que marca o início do verão no País. Contudo, é importante estar atento aos cuidados que envolvem a proteção ao sol devido ao risco do desenvolvimento do câncer de pele.

O câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos. O tipo mais comum, o câncer da pele não melanoma, tem letalidade baixa, porém seus números são muito altos. A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares, responsáveis por 177 mil novos casos da doença por ano. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele e registra 8,4 mil casos anualmente.

Para frear esses números, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove, desde 2014, o Dezembro Laranja, que faz o alerta para essa doença.

“O câncer de pele é o tipo mais comum entre homens e mulheres. Os casos mais recorrentes são os de carcinoma basocelular, que são ligados às pessoas que se expõem muito ao sol, que é a exposição aguda, que afeta quem teve queimaduras na infância e pessoas que trabalham no sol, como é o caso de pessoas que atuam na construção civil, por exemplo. Nesses casos, aparecem feridas, bolinhas, lesões que não cicatrizam, sangram em algumas situações e pode ocorrer inflamação”, explica a dermatologista Cristiane Ludtke Heuser.

A especialista ressalta que, em contrapartida, o câncer de pele melanoma é o tipo mais agressivo, que tem potencial de se espalhar com maior facilidade. “Esse é aquele que surge de uma pinta que já existia na pele e modificou, ou uma recente que apareceu no paciente. As pessoas mais suscetíveis a esse tipo são aquelas que têm a pele clara, onde a probabilidade de se queimar é mais fácil, por meio dos raios de sol. Quem tem histórico familiar positivo, ou passou por bronzeamento artificial, ou já teve a doença anteriormente, também são suscetíveis”, relata.

A dermatologista orienta, como forma de prevenção, que evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação ultravioleta são as melhores estratégias para prevenir o melanoma e outros tipos de tumores cutâneos.

*A notícia completa está na versão impressa do Jornal da Manhã.

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