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segunda-feira, dezembro 2, 2024

A ijuiense que é musa de bateria de escola de samba

Quem pensa que Carnaval é um privilégio apenas dos grandes centros, como Rio de Janeiro e Salvador, não conhece a força que essa festa tem também em algumas cidades do interior. Aqui no Estado, Cruz Alta é uma das cidades com tradição de levar o samba para a avenida. E dentre outras razões, este foi um dos motivos que conquistou a ijuiense Ângela Saccol Wehrmann, hoje Musa da Bateria da Escola Unidos do Beco, tetra campeã do Carnaval de Cruz Alta.
Aos 42 anos, casada e mãe de Sophia, 13 anos, e Maria Clara, 8 anos, a ijuiense Ângela sempre amou o Carnaval. Mas foi depois de se mudar para Cruz Alta, em 2018, que se conectou integralmente com esta festa. Na vizinha cidade, onde o Carnaval é uma tradição cultuada há gerações, Angela conheceu e se encantou com as escolas de samba. A Unidos do Beco conquistou seu coração, despertando o amor pelas cores amarelo e branco. Hoje, toda a família faz parte da escola.
“Ao fazer parte desta agremiação descobrimos que o Carnaval não é somente a festa, a folia em si, e sim uma comunidade com inúmeros projetos de inclusão social”, comenta ela, que, consequentemente, após o primeiro ano de desfile, recebeu o convite para desfilar em Uruguaiana, pela Escola Ilha do Marduque, na qual hoje ela é Musa das Destaques. Este ano, sua agenda incluiu a participação no Carnaval do Rio de Janeiro, para onde viajou nos primeiros dias do mês.
Para fazer bonito na avenida, Ângela cumpre um cronograma de muito preparo físico, além dos cuidados com a alimentação. O condicionamento físico inclui treinamento duas vezes por semana com personal, exercícios cardiorrespiratórios cinco vezes por semana e duas vezes com eletroestimulação, com foco no fortalecimento e resistência física.
Embora o Carnaval aconteça uma vez por ano, Ângela destaca que esse trabalho de preparação física é constante, o que a ajuda cumprir as agendas e dar conta da rotina diária de conciliar trabalho e família. “Treinos e ensaios são constantes, pois a avenida exige um bom preparo físico”.
Na volta a Cruz Alta para defender as cores amarelo e branco, o desafio maior será buscar o pentacampeonato da escola, o que torna a competição mais acirrada. “Essa cultura é linda e vale a pena celebrar”, finaliza a Musa.

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