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quinta-feira, março 28, 2024

Ijuí está entre as 25 cidades mais sustentáveis

Ijuí está entre as 25 cidades com o melhor desempenho sustentável do Rio Grande do Sul, com população de 25 mil a 100 mil habitantes. O município ocupa a 24ª posição, com nota 50,91 e fica atrás de Santo Ângelo (19ª), Santa Rosa ( 20ª) e Panambi (23ª posição). A nível de País, os municípios da região Noroeste e Missões ficaram acima da milésima posição.
É o que mostra o IDSC (Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades), ferramenta lançada ontem para monitorar o engajamento regional com o tema. A iniciativa foi criada pelo ICS (Instituto Cidades Sustentáveis) e avalia a performance de todos os 5.570 municípios. Com isso, o Brasil se torna o primeiro País do mundo a fazer esse acompanhamento, segundo o instituto.
O ranking utiliza como critério os ODS, que são os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável elaborados pela ONU em 2015. Trata-se de um chamamento global para enfrentar os principais desafios da humanidade, como redução da desigualdade, proteção do planeta e promoção da paz e da prosperidade.
A partir de metodologia criada pelas Nações Unidas, o IDSC atribui uma pontuação para cada município, calculada com base em dados públicos. Entre os cem indicadores observados estão emissões de carbono, famílias inscritas em programas sociais, mortalidade infantil, acesso à internet nas escolas, e desigualdade salarial por gênero.
Cada variável é transformada em uma nota, que é usada para calcular a pontuação final, numa escala de 0 a 100. Quanto maior o valor, melhor o desempenho.
Entre os 17 ODS, Ijuí tem nove grandes desafios, como erradicar a pobreza, a fome, educação de qualidade, igualdade de gênero, água potável. O melhor resultado é na indústria, inovação e infraestrutura.
No Rio Grande do Sul, os melhores desempenhos entre as cidades com 25 mil a 100 mil habitantes ficaram Dois Irmãos (1ª no Estado e 88ª no País) e Gramado ( 2ª e 250ª no País).
Santana do Araguaia, no Pará, é a cidade com os piores indicadores do País (30,10). Um dos fatores que mais pesaram na nota foi a escolarização. Apenas 8,8% dos jovens até 19 anos completaram o Ensino Médio. Além disso, o município tem uma taxa de feminicídio de 17,5 por 100 mil habitantes, sendo que o valor de referência é de 1 para cada 100 mil.
Os resultados apontam para disparidades regionais já conhecidas da realidade brasileira. Todos os cem municípios com o pior desempenho, por exemplo, estão nas regiões Norte e Nordeste do País.
Além disso, as três capitais com menor nota estão na Amazônia Legal.
Macapá é a última capital no ranking (40,17). Só 37% da população recebe abastecimento de água potável, e a proporção de analfabetos com 15 anos ou mais é de 6,17%, o dobro da meta (3%).
Apesar dos números, a desigualdade de renda em Macapá consegue ser melhor do que a verificada em São Paulo, que teve a melhor performance entre as capitais (62,06).
Os destaques foram para os indicadores de abastecimento de água potável (99,3% da população é atendida) e de coleta seletiva (79%), além do orçamento com saúde.Sul foi a cidade que apresentou os melhores indicadores de ODS.

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